Hoje o Brasil comemora uma importante data: o Dia do Químico (alô, Walter White! – lembra do “Breaking Brie”? ). A gente sempre  pensa no químico como alguém que nos ensina coisas como ligações de hidrogênio e propriedades da acetona – mas se esquece que, historicamente, o químico é também um alquímico, uma pessoa que faz coisas incríveis a partir de elementos primários.

E a gente, cá na São Vicente, se identifica muito com essa data comemorativa.

Primeiro porque cozinha é química. Cozinha é alquimia. Fabricar queijos não é só “fabricar queijos”, é construir gostos. É ter aquele elemento mágico (e, quase sempre, secreto) que vai mudar a receita e fazer com que um simples produto na gôndola vire o ingrediente perfeito.

A gente faz a primeira alquimia para, depois, você fazer a sua própria alquimia, aí na sua casa. E nada nos faz mais feliz do que saber que estamos contribuindo para momentos mágicos, de extrema felicidade. Afinal, quem não gosta de ver aquela imagem que a gente tinha na cabeça se transformando em um prato bonito e saboroso?

Segundo, porque a fabricação de queijos é toda sobre química, sobre a mágica da composição elementar. Os nossos queijos finos, por exemplo, vieram de longe, do outro lado do mar, para influenciar diretamente a cozinha brasileira e, de todos os lugares em que os queijos finos poderiam pousar, vieram parar logo em Minas, a terra do queijo. Vale lembrar que a grande maioria dos queijos vem de países extremamente frios, e conservá-los em um país tropical como o nosso é questão de… química! (Tá, um pouquinho de física também!)

E os alquimistas dinamarqueses que vieram pra cá, no século XIX, encontraram no Sul de Minas Gerais o lugar ideal para continuar produzindo queijo da mais alta qualidade. Sim, o lugar é muito importante para fazer a mágica acontecer. Afinal, na produção de queijos finos, as técnicas são muito peculiares – e as condições do lugar escolhido para descrever “onde a magia acontece” devem ser favoráveis à produção do queijo e a criação do gado.

Em Minas, pra São Vicente, deu tudo certo: a topografia, o clima, a altitude e o aconchego mineiro fizeram com que a Dinamarca tivesse no sul do estado um pedacinho dela mesma. E é por acreditar fervorosamente no poder mágico da alquimia que a São Vicente está há mais de três gerações produzindo o melhor queijo fino do país.

E nosso queijo é tão adaptável a qualquer ambiente que já ouvimos gente fazendo experimentos científicos (algo muito importante no dia do químico) com os produtos nos mais variados contextos. Para confirmar é só dar uma olhadinha no nosso Espaço Gourmet, no Instagram, no Facebook e no nosso Twitter, onde sempre divulgamos a mágica dos verdadeiros alquimistas da cozinha: nossos clientes!

Aos químicos de todo o Brasil, nosso abraço pela importância desse dia! A gente agradece muito toda a influência que vocês exercem na nossa cultura culinária (e todo o talento para transformar um punhadinho de leite no ingrediente mais incrível de qualquer prato).